Resenha: "O Coração da Fera" - Katy Regnery



              Quando o amor transforma...



 
Neste moderno reconto de “A Bela e a Fera”, Savannah Carmichael, depois de ser traída por uma fonte não confiável, retorna à sua cidade natal, Danvers, Virginia, levando na bagagem uma carreira de jornalismo arruinada. Ao receber a oportunidade de voltar à profissão, escrevendo uma matéria sobre patriotismo, Savannah dirige suas atenções ao eremita da cidade, Ashler Lee, um veterano de guerra ferido, que retornou a Danvers há oito anos e nunca mais foi visto.
Depois de uma explosão no Afeganistão que fê-lo perder a mão e desfigurou metade de seu rosto, Asher passou a viver uma vida tranquila nos arredores de Danvers, onde os moradores respeitam sua privacidade… até que Savannah Carmichael surge, em um vestido de verão emprestado, segurando uma travessa de brownies. Quando Asher concorda em ser entrevistado por ela, começa a sentir-se atraído pela bela repórter, algo que não acontecia há muitos anos.
Sendo dois desajustados naquela pequena cidade, Savannah e Asher criam um laço imediatamente, tocando seus corações de uma forma que nunca imaginaram ser possível. Quando um erro terrível ameaça separá-los, eles terão que decidir se o amor que encontraram nos braços um do outro é forte o suficiente para lutar por seu final feliz


Mais uma releitura de A bela e A Fera escrita de maneira fofa, envolvente, fazendo os leitores reverem seus conceitos de mundo, com muito romance.
O livro traz a história de Savannah uma jornalista com a carreira quase arruinada que tem a possibilidade de fazer uma matéria sobre comportamento humano para um jornal local e vê sua chance de mudar a sua atual situação e sair das casas dos pais, onde mora atualmente. Logo ela descobre sobre, Asher, um herói de guerra desfigurado e vai tentar a todo custo entrevistá-lo. Mas o Asher não sai de casa há quase dez anos por causa da sua desfiguração ele também perdeu um braço o que dificulta o relacionamento  entre os dois bem no início.
Quando ele se permite ser entrevistado para contar sua história de dor o relacionamento começa a engatar de uma maneira que nem eles nem nós leitores esperávamos. Nasce uma amizade linda que se transforma aos poucos em amor da forma mais real, pura e verdadeira, daqueles que quebram as barreiras, preconceitos, dores. O amor nasce na convivência mostra como é possível ser não baseado só na beleza ou perfeição externa como também nas atitudes que ambos tomam para se fazerem melhores para ambos. É muito lindo poder ver o quanto eles se abrem aos poucos para coisas que antes o amedrontavam para buscar a felicidade desse relacionamento. Importante falar que o romance também tem suas cenas sensuais, mas tudo é escrito de maneira delicada e esperada até por nós que torcemos pelo desenrolar desse casal, existe algumas situações que acontecem para afastar a felicidade e mais uma vez a autora nos mostra como sabe fazer seus personagens sentirem e nos passar essas emoções, sabe mostrar os relacionamentos humanos de maneira mais fluida e também real, sem necessariamente impor uma carga muito dramática.
Achei o livro um amor, que não tem aquele lance instantâneo, existe um amor que luta não só contra alguns personagens e situações como também contra todas as discriminações e preconceitos e mostra o verdadeiro significado de uma história que cresce no dia-a-dia que nos faz acreditar no amor de todas as formas em qualquer circunstância com personagens reais nos fazendo suspirar e derramar algumas lágrimas de emoção.

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