Resenha: A Maçã Mais Alta - Elisa Casthália
Um romance New adult desses bem
clichês e envolventes. A maçã mais alta é o romance de estreia da Elisa
Casthália publicado na Amazon. Somos apresentados ao Jonathan e Angeline o
casal de protagonistas da história que também conta com personagens secundários
bem interessantes e divertidos.

O Jonathan é aquele típico bad boy que no passado se envolveu em
muita coisa errada, rachas, drogas, brigas, chegando a ser detido em uma
instituição para jovens por 4 anos. Vindo de traumas familiares, só conta com a
presença do irmão e uma amiga e atual empresária, porque agora ele participa de
lutas para se reerguer e pretende seguir por esse caminho profissionalmente
viajando por diversos países. Já Angeline, é uma doce e determinada jovem que
também tenta se estabelecer na vida com independência, na medida do possível,
pois ela tem epilepsia de ausência e há alguns anos busca viver sozinha, trabalhando
em uma cafeteria. Ela convive com sua doença desde nova e opta por fazer um
novo tratamento sem tantos efeitos colaterais, mas nesse processo de transição
ela pode sofrer com alguns episódios de ausência. E é justamente em uma dessas
situações que os protagonistas se encontram e já rola aquela atração imediata
tão comum nos new adults.
O problema do relacionamento se
desenvolver é porque ambos, a princípio, têm projetos diferentes em suas vidas,
o Jonathan pretende se dedicar as lutas e viajar pelo mundo, em 2 meses ele vai
participar de um campeonato bem importante para sua carreira, e a Angeline vai
se dedicar ao seu novo tratamento
passando por exames, transições medicamentosas todo um processo que será
intenso e doloroso e não quer se envolver com ninguém. Porém o desejo e
envolvimento entre eles é tão forte que irão fazer um trato de se relacionarem
nesse período e depois cada um vai tentar seguir com sua vida.
Vemos o casal se conhecendo
melhor de uma maneira bem divertida e diferente do usual nesses romances porque
não vemos aquele dramalhão todo de cara, é algo que vai surgindo aos poucos e
eles se entendem com ressalvas para mocinha que não conta logo de cara sua
situação. Vemos como eles incentivam o melhor um do outro e o sexo, comum nos
new adults, é presente, mas não é o foco e, sim, a relação no geral entre eles.
Os personagens secundários,
como os amigos da Angeline, acabam por se tornar amigos do Jonathan também e
vemos como eles são importantes para a evolução do relacionamento. Questões
como a confiança nas pessoas, a criação de raízes, lidar com o passado, tomada
de decisão e a própria doença são trabalhadas na medida do possível e nos fazem
refletir um pouco sobre essas temáticas. Também não temos o amor como salvador
de tudo o que achei legal porque de fato muitas vezes só o casal juntos como
solução torna a história um pouco irreal. Achei o final um pouquinho corrido
queria mais história, e uma revisão do livro também seria
interessante para uns pequenos ajustes. Mas no geral achei uma delicinha de livro
e recomendo para quem gosta de um bom New adult.
Oi, Kétura.
ResponderExcluirObrigada pelos comentários da resenha e parabéns pelo seu Blog.
Abraços apertados.
Elisa Casthália
Obrigada você e já quero continuação.
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