Minha experiência na Bienal do Livro de Pernambuco
Nesse ano de 2023 ocorreu a XIV edição da Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, um evento para quem ama literatura e que, infelizmente, é pouco valorizado pelas grandes editoras do país e até mesmo por parte do público. Mas não é sobre isso que quero falar, quero contar especialmente sobre o que a Bienal do Livro representa para mim.
Eu lembro o primeiro evento da Bienal que eu fui quando eu era criança e foi um verdadeiramente mágico, um evento com diversas editoras, livros incríveis, inclusive tenho um carinho especial pelo primeiro livro que comprei e tem post aqui.
Quando compareço à Bienal parece que eu volto no tempo, me conecto com meu eu criança que já amava esse universo literário e fortaleço ainda mais o meu amor pelos livros. Ao longo dos anos, fui em outras bienais, mas eu acho que esse ano foi uma das mais especiais, talvez porque estou mais madura e fui mais aberta a aproveitar a bienal daqui do jeito que ela pode ser aproveitada. Claro que tenho uma lista de livros desejados que poderia tentar comprar por lá e que seria ótimo se grandes editoras viessem para cá, mas já faz alguns anos que entendo esse evento em Pernambuco sendo mais diferente, não tanto comercial, com mais espaço para artistas locais e independentes, editoras menores que dificilmente eu conheceria antes. Acho isso muito válido tanto é que toda vez que eu vou consigo conhecer autores diferentes que se eu ficasse na minha zona de conforto eu não seria apresentada. Por exemplo, assisti a uma parte do lançamento do livro do Antônio Campos que trata de crônicas com um toque de filosofia sobre a vida, sobre como lidar com o mundo atual, os meios digitais, e o tal do capitalismo sustentável, o que achei incrível porque se não fosse isso eu jamais iria conhecer e dar oportunidade a esse livro. Outro ponto positivo são os artistas Alley, tem várias pessoas maravilhosas vendendo a sua arte, desde ilustrações, produtos de papelaria, quadrinhos, bolsas, adesivos, cada coisa mais linda que a outra são muitos artistas que merecem todo o reconhecimento.
E claro, para além de me conectar com novos autores e histórias, também comprei livros famosinhos, finalmente, porque nunca tinha ido em bienal para comprar livros já hypados e de meu agrado em promoção, mas dessa vez tinha várias promoções incríveis de romances, que é meu gênero favorito, especificamente tinha muitas romances de época e eu simplesmente amei comprar esses livros, um da Lisa Kleypas e um dois em um da Julia Quinn, autoras que eu não lia há bastante tempo.
Esse ano também teve alguns autores famosos como Clara Alves, Pedro Rhuas, Raphael Montes, eu não fui no dia de nenhum desses autores, mas foi suficientemente positiva e já estou esperando as próximas edições.
Escrevo esse post ouvindo o novo álbum da Denise Rosenthal, o Supernova, esperei uns dois anos por esse momento, gostei dele, mas sinto que ele não tem toda a essência dela como artista, ela tentou inovar, provar alguns sons e estilos diferentes, sei que compôs com pessoas distintas também, e isso, provavelmente a pedido da gravadora, mas claro que não é ela completamente, embora as músicas sejam boas, as composições sempre com mensagens, e com um som bem pop em algumas canções, mas em comparação com os outros percebe-se uma diferença, ainda assim gostei porque tudo que ela lança é do meu agrado.
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